Premiação do 1° Concurso Literário de Nova Friburgo, na Câmara de Vereadores da cidade.
A solenidade ocorreu no dia 7 de novembro de 2013.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Bravo! (Lançamento)
Lançamento do romance Bravo! Quando os homens se tornam heróis.
Cris Iório é o vocalista da maior
banda de rock da atualidade. Suas letras rebeldes e seu carisma incendeiam
plateias país afora. Mas além dos palcos, Cris vê o mundo desmoronar e
precisará lutar para não ser soterrado pela solidão e pelo desespero.
Bravo! Quando os homens se tornam heróis
narra o recomeço de uma história, quando o ser humano tem de se despir da
vaidade e se soltar das correntes que o prendem ao passado a fim de reencontrar
o caminho da felicidade.
Para adquirir o livro, clique AQUI
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
1º Lugar no 1º Concurso Nacional da ABRAMMIL
No dia 15 de agosto de 2013, aconteceu no Museu Conde de Linhares, no Rio de Janeiro, a premiação do 1º Concurso Nacional da ABRAMMIL (Academia Brasileira de Medalhística Militar), no qual fiquei em 1º lugar em poesia livre.
Ficam aqui as minhas fraternas saudações à ABRAMMIL pela organização do concurso e pela belíssima cerimônia.
Ficam aqui as minhas fraternas saudações à ABRAMMIL pela organização do concurso e pela belíssima cerimônia.
sábado, 13 de julho de 2013
13 de Julho - Dia Mundial do Rock
Rock e literatura são amigos de longa data, dois camaradas que saem por aí em noitadas regadas a muito vinho, disparando campainhas às duas da madrugada e azucrinando a vida das pessoas em geral. Aliás, é isso: rimam tão bem porque se uniram para o mesmo fim, incomodar. Que se dane se podem ficar mal falados, eles querem mesmo é soltar a voz, seja no palco ou na pauta, sem rédeas, sem regras.
Quando Jim Morrison escolheu o nome da sua banda, fazendo referência ao poema de William Blake ("Se as portas da forem abertas, as coisas irão surgir como realmente são, infinitas") e ao livro de Aldous Huxley ("The Doors of Perception"), estava brindando a essa velha amizade. O mesmo pode-se dizer sobre Bob Dylan e suas crônicas, sobre a parceria entre Raul Seixas e Paulo Coelho, sobre a poesia sempre tão presente nas letras de alguns... No rock brasileiro, temos vários exemplos de poetas que usaram a música ao invés dos livros para transmitir sua mensagem: "Poetas e loucos aos poucos / cantores do porvir / E mágicos das frases / Endiabradas sem mel" ("Boas Novas" - Cazuza).
E a íntima amizade entre rock e literatura só faz aumentar na obra da Legião Urbana e de seu líder Renato Russo: "Faroeste Caboclo" é uma biografia, "Eduardo e Mônica" um romance, "Dezesseis" um conto, "Mais Uma Vez" autoajuda e "Os Anjos" uma crônica poética... Humberto Gessinger também confirma essa relação ao citar Sartre ("A dúvida é o preço da pureza") e Ferreira Gullar ("O sonho é popular").
Por isso tudo, aos que são amantes do rock e casados com a literatura (ou vice-versa), mas sempre fiéis à arte, um ótimo Dia Mundial do Rock!!! Yeah!!!
domingo, 7 de julho de 2013
Os Ignorantes São Mais Felizes
Algumas pessoas ignoram a História... A escravidão, o desemparo de ex-escravos e seus descendentes jogados à própria sorte, a degradante condição social ardendo na alma como um chicote, a falta de dignidade como tronco e feitor, e acham injusta qualquer ação que vise remediar 500 anos de violência.
Algumas pessoas ignoram o Sistema... A pirâmide social se torna aceitável (e até necessária). Querem apenas melhorar o próprio salário, trocar de carro, manter o status quo. Sem tetos se tornam vagabundos, usuários de drogas podem morrer (não fazem falta!), desempregados devem se vender por qualquer trocado (afinal estão desempregados, valem pouco!), e quem tem dinheiro se torna um herói merecedor das dádivas da vida, e quanto mais dinheiro, mais exclusivas devem ser essas dádivas.
Algumas pessoas ignoram a Coletividade... Tudo é fruto da competência e do esforço individual, e que se dane quem não pôde estudar, quem está nas favelas e periferias herdeiras das senzalas, tornando ainda mais viva e cruel a frase de Louis Dumont: "Chama-se de individualista uma ideologia que valoriza o indivíduo e negligencia ou subordina a totalidade social".
Algumas pessoas comem brioches e cospem em pães franceses, por ignorar que a matéria-prima de ambos foi a farinha; algumas pessoas são mais felizes...
Algumas pessoas ignoram o Sistema... A pirâmide social se torna aceitável (e até necessária). Querem apenas melhorar o próprio salário, trocar de carro, manter o status quo. Sem tetos se tornam vagabundos, usuários de drogas podem morrer (não fazem falta!), desempregados devem se vender por qualquer trocado (afinal estão desempregados, valem pouco!), e quem tem dinheiro se torna um herói merecedor das dádivas da vida, e quanto mais dinheiro, mais exclusivas devem ser essas dádivas.
Algumas pessoas ignoram a Coletividade... Tudo é fruto da competência e do esforço individual, e que se dane quem não pôde estudar, quem está nas favelas e periferias herdeiras das senzalas, tornando ainda mais viva e cruel a frase de Louis Dumont: "Chama-se de individualista uma ideologia que valoriza o indivíduo e negligencia ou subordina a totalidade social".
Algumas pessoas comem brioches e cospem em pães franceses, por ignorar que a matéria-prima de ambos foi a farinha; algumas pessoas são mais felizes...
domingo, 16 de junho de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Mitologia Íntima
Pouso a noite, sepulcro da
eternidade,
Sobre minhas retinas suadas,
E miro em Órion e em horóscopos
luminares,
Tateando em vão alguma luz em meu
espírito
Tocado há muito pela solidão
De um Hades em meu peito.
Tomo a taça como uma dama:
Um beijo quente em suas bordas
molhadas,
E sinto seu tinto batom em meus
lábios...
Eu, o filho de Baco e de leviatãs
nublados,
Desertor de doze trabalhos
maçantes,
Retirante de Asgard,
Cambaleante entre os frígidos
dias capitalistas
E as afrodites noites a me embebedar
Da tua ausência poética...
Eu, o nobre soturno,
Admoestado por uma horda de
demônios
Na odisseia dantesca em que
navego,
Perdido em bússolas desnorteadas
E redemoinhos que me afogam em
mim mesmo.
Por Zeus do céu,
Sou um ciclope cego no labirinto
mundano,
Sem deuses ou heróis, sem
divindade ou heroísmo,
Beijando Gaia em cada queda
diária, sem Olimpo,
Amando Nix como um filme de Tinto
Brass,
Desalmando cada gozo em frenesi
frívolo,
Bailando com ninfas a preços vis
nas esquinas.
Por Deus
(Talvez o maior dos mitos seja
Este),
Minha crença cadavérica abraça
Seth
E mergulha noite adentro nos
subterrâneos
Em que Cilas de quadris vorazes
Comem minha alma sem cura
E expelem o que resta de mim
Sobre uma cama solitária.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Ensaio sobre a amizade
Sou enteado de um mundo agonizante frente ao espelho do próprio umbigo; órfão de um tempo suave, onde a amizade sacralizava cada abraço: um por todos e todos por um.
Mas aquela velha ideologia adolescente agora é apedrejada pelos mesmos caras que um dia compraram o meu barulho no fronte; aquela turba de infantes agora bebe Coca-cola e arrota de satisfação nas mesas burguesas; aqueles camaradas se perderam por aí, por entre as modas e as moedas... E ninguém mais derramará uma gota de sangue ou uma lágrima por um sonho ou um amigo.
Estamos cada vez mais sozinhos e cada vez mais não temos por quem lutar.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
América Latina, um povo ao sul dos Estados Unidos
Hoje, eu quero gritar ao ego das massas individualistas, erguer o punho esquerdo e tocar o céu da igualdade. Hoje, eu quero sorrir pelo sorriso de felicidade da gente humilde da minha terra, a América Latina.
Hoje, eu quero ver o mundo pelos olhos de uma criança, deixar meu espírito beijar os lábios daqueles que até ontem não tinham voz. Hoje, eu quero festejar a supremacia da minha raça, a humana.
Hoje, eu quero ver o mundo pelos olhos de uma criança, deixar meu espírito beijar os lábios daqueles que até ontem não tinham voz. Hoje, eu quero festejar a supremacia da minha raça, a humana.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Pare o mundo que eu quero descer!
Saudoso Raul, mas quero falar do Renato Russo...
Olhando o blog da Yvonne Maggie na Globo.com (aqui), deparei-me com aberrações que me fazem vomitar (santo Plasil), lâminas afiadas que fazem meu espírito sangrar (santo Rivotril). Não tanto pela postagem, mas principalmente pelos comentários dos leitores.
"Se começar a tratar dependente químico como doente, daqui a pouco vão exigir um Cartão Dependente Químico”, escreveu uma leitora. "Se o viciado decidiu se viciar, problema dele", escreveu outro. Para completar, um terceiro veio e me deu um soco no estômago: "Se o Estado gasta dinheiro público com a saúde de quem não deseja ser saudavel, com que verba vai investir em saúde e educação para os homens e mulheres de bem?"
Li dezoito comentários e todos seguiram o mesmo tom de "foda-se o viciado", como se quisessem passar com o carro por cima usuários de crack na Avenida Brasil a fim de limpar a cidade. Foi impossível não me lembrar do Renato: "E há tempos são os jovens que adoecem / E há tempos o encanto está ausente / E há ferrugem nos sorrisos / Que só o acaso estende os braços / A quem procura abrigo e proteção" (Há Tempos - Legião Urbana).
Se o Estado não der abrigo e proteção, se o Estado não devolver o encanto e limpar a ferrugem dos sorrisos dos nossos filhos, irmãos e pais viciados, se o Estado não pedir desculpas por anos, anos e anos de desamparo, se o Estado não se redimir por mais de cem anos de abandono depois da Lei Áurea, o que nos resta? Deus? Mas "nem o santos têm ao certo a medida da maldade", cantava o Trovador Solitário. Se o Estado não protege e defende o seu povo (todo o povo), para que serve o Estado?
Hoje eu aprendi uma lição importante: antes que o Rivotril faça efeito, rezarei pelos ditos "homens e mulheres de bem". Eles também precisam de ajuda.
"Parece cocaína, mas é só tristeza". Talvez seja isso.
Olhando o blog da Yvonne Maggie na Globo.com (aqui), deparei-me com aberrações que me fazem vomitar (santo Plasil), lâminas afiadas que fazem meu espírito sangrar (santo Rivotril). Não tanto pela postagem, mas principalmente pelos comentários dos leitores.
"Se começar a tratar dependente químico como doente, daqui a pouco vão exigir um Cartão Dependente Químico”, escreveu uma leitora. "Se o viciado decidiu se viciar, problema dele", escreveu outro. Para completar, um terceiro veio e me deu um soco no estômago: "Se o Estado gasta dinheiro público com a saúde de quem não deseja ser saudavel, com que verba vai investir em saúde e educação para os homens e mulheres de bem?"
Li dezoito comentários e todos seguiram o mesmo tom de "foda-se o viciado", como se quisessem passar com o carro por cima usuários de crack na Avenida Brasil a fim de limpar a cidade. Foi impossível não me lembrar do Renato: "E há tempos são os jovens que adoecem / E há tempos o encanto está ausente / E há ferrugem nos sorrisos / Que só o acaso estende os braços / A quem procura abrigo e proteção" (Há Tempos - Legião Urbana).
Se o Estado não der abrigo e proteção, se o Estado não devolver o encanto e limpar a ferrugem dos sorrisos dos nossos filhos, irmãos e pais viciados, se o Estado não pedir desculpas por anos, anos e anos de desamparo, se o Estado não se redimir por mais de cem anos de abandono depois da Lei Áurea, o que nos resta? Deus? Mas "nem o santos têm ao certo a medida da maldade", cantava o Trovador Solitário. Se o Estado não protege e defende o seu povo (todo o povo), para que serve o Estado?
Hoje eu aprendi uma lição importante: antes que o Rivotril faça efeito, rezarei pelos ditos "homens e mulheres de bem". Eles também precisam de ajuda.
"Parece cocaína, mas é só tristeza". Talvez seja isso.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Uma questão de valor
Era tudo tão mais simples, tão mais vivo: sorríamos descompromissados, abraçávamos nossos iguais, bebíamos um vinho barato em banquete, sentíamos o gosto do asfalto em nossos pés e o beijo da liberdade em nossos lábios.
Mas fomos nos perdendo aos poucos... Um emprego aqui, um terno ali, um cartão de crédito num mês, noutro um carro... E quando nos demos conta, o passado nos pareceu tão pobre.
Agora nossas conversas são destiladas de números, lucros, imóveis... Inebriantes! Nossos sonhos deram lugar à ganância; nosso adjetivo preferido é "rico"; e nossos abraços e sorrisos se tornaram mais uma arma na busca pelo sucesso nos corredores de alguma grande corporação.
****
- Arromba logo esse cofre!
- Calma... Tá indo, tá indo - respondeu o outro bandido.
- Quer que eu faça?
- Não... Consegui!
- Coloca tudo na bolsa e vamos dar o fora!
- Porra!
- O que foi?
- Só tem foto... Merda!
- Não tem dinheiro, jóias, dólares?
- Não! Só umas fotos velhas...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Fragmentos Noturnos
Os primeiros comentários acerca do livro FRAGMENTOS NOTURNOS foram positivos. Para ilustrar, seguem as palavras do escritor Carlos Trigueiro: "Sua poesia é direta, sem rodeios, porém com metáforas fortes."
Abaixo, alguns fragmentos destacados por leitores:
"Embebedamo-nos do tempo em fria noite.
Na manhã seguinte, a ressaca: a morte."
(fragmento V)
"Não me bastam as estrelas,
Abraço também o oceano escuro entre elas."
(fragmento XXV)
"Navios negreiros pelos valões!
Camburões
De senzalas pelas avenidas!
Televisões
De acéfalos pelos sofás!
Calmarias ideológicas pelas eleições!"
(fragmento LIV)
"Rabisco os muros da sociedade,
Mas indiferentes seguem seus transeuntes encoleirados,
Pequenos cães de madame,
Abanando o rabo,
Sorrindo docilidade e idiotice!"
(fragmento LVI)
Abaixo, alguns fragmentos destacados por leitores:
"Embebedamo-nos do tempo em fria noite.
Na manhã seguinte, a ressaca: a morte."
(fragmento V)
"Não me bastam as estrelas,
Abraço também o oceano escuro entre elas."
(fragmento XXV)
"Navios negreiros pelos valões!
Camburões
De senzalas pelas avenidas!
Televisões
De acéfalos pelos sofás!
Calmarias ideológicas pelas eleições!"
(fragmento LIV)
"Rabisco os muros da sociedade,
Mas indiferentes seguem seus transeuntes encoleirados,
Pequenos cães de madame,
Abanando o rabo,
Sorrindo docilidade e idiotice!"
(fragmento LVI)
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