sábado, 3 de setembro de 2011

Cult Malogrado

Os críticos literários são tão importantes pra mim quanto os meus poemas e o meu livro são importantes pra eles, ou seja, reduzindo nossas "importâncias" a uma equação matemática, anulam-se. E vida que segue, pois, como disse Sêneca, os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar. Prefiro seguir em frente, seja minha arte adorada ou apedrejada por intelectuais e/ou pseudointelectuais de plantão.

Nos melhores dias da arte não existiam críticos de arte, mas desconfio que esta frase de Oscar Wilde seja uma mentira, uma vez que o primeiro crítico de arte surgiu há milhares de anos, quando um sujeito, acho que um homem de Neandertal, rabiscou o desenho feito por um amigo na parede de uma caverna.

Mas, para a nossa sorte, a grande magia da literatura acontece entre escritor e leitor, e digo isso como escritor e, principalmente, como leitor. Faça-se luz e não deixemos a escuridão da soberba e da arrogância silenciar a beleza de um contos de fadas ou de uma história mortal que deixará de existir logo depois de contada! Não é a imortalidade do livro que nos toca, mas a intensidade com que acaricia o nosso coração!

6 comentários:

Aldecir Camargo disse...

Nobre amigo, a pujança e o amor com que escreves são encantadores. Siga em frente, para o nosso deleite! Um abraço poético.

Anônimo disse...

Críticos são recalcados!

Thiago Luz disse...

Prezado "Anônimo",

Não acho que seja simplesmente uma questão de "ser recalcado". Não vejo dessa forma, mas, como me disse uma crítica, opiniões são opiniões, logo a sua é válida. Só peço que se identifique da próxima vez. Saudações literárias!

O Crítico disse...

Valeu Paulo Coelho!!!!!!

O Crítico disse...

Agora temos uma nova modalidade: a crítica dos crítcos.

Thiago Luz disse...

A crítica especializada usa de uma via de mão única, sendo ácida, debochada e até maldosa na avaliação de um trabaho, mas não gosta receber o contragolpe. Aliás, esse é o tipo de coisa que a burguesia intelectual precisa aprender: sabe criticar e detesta quando há contestação das suas “verdades”.