Não podemos descansar dos nossos sonhos, tirar férias desse "trabalho"
que nos motiva. Mesmo que ninguém se importe, e acreditem, poucos
realmente se importam, nós continuamos a caminhar, a lutar essa batalha
inglória e solitária que trazemos na alma: sonhar.
E como
andarilhos nessas trilhas mundanas e tortuosas, vamos em frente. Vez
por outra, um sorriso de passagem nos dá fôlego ou um abraço nos
protege das frias noites, mas, na maioria das vezes, as faces e os
braços não são tão amigáveis... Em verdade, estamos longe da multidão!
Não
podemos descansar do nossos sonhos, já disse, e o cansaço, implacável,
apenas aumenta esse drama tão humano que é sonhar. Podemos chegar ao
final e cair abatidos pelo tempo ou pela indiferença, mas olharemos
para trás e sorriremos, porque a alegria sempre esteve na batalha
diária, como uma epopeia escrita dia após dia no escuro do quarto,
longe dos olhares e dos aplausos. Ou como bem escreveu Bernard Shaw,
"nada fui do que sonhei, mas sonhei"
4 comentários:
Bom texto. Parabéns! Abraço. Fábio
Continue escrevendo, sempre!
Continue escrevendo, sempre!
Obrigado!!! :)
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