No último dia 20, aconteceu o lançamento do meu livro "Fragmentos Noturnos", no Espaço Multifoco, no boêmio e tradicional bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Agradeço a quem compareceu ao evento e prestigiou o lançamento do meu livro de estreia.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Alexandre, o Grande
Reza a lenda que, à beira da morte, Alexandre, imperador romano, convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos: que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época; que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Ele, então, explicou: “quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte; quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos”.
Que o Natal não seja somente mais uma data comercial.
FELIZ NATAL!!!
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Ele, então, explicou: “quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte; quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos”.
Que o Natal não seja somente mais uma data comercial.
FELIZ NATAL!!!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
"Fragmentos Noturnos" - Noite de lançamento
O lançamento do meu livro "Fragmentos Noturnos" (gênero: poesia) será no dia 20 de dezembro, das 18:00 às 21:00, no Espaço Multifoco (Av. Mem de Sá, 126, Lapa - Rio de Janeiro).
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Cada um por si
Sorrisos, todos precisamos! Mas, às vezes, o semblante que nos acaricia a alma é justamente o de um desconhecido sem peso em nosso passado. Porque nossos amigos, aqueles que já choraram e sorriram com a gente, aqueles que já beijamos e abraçamos como irmãos, fugiram das nossas vistas.
Tudo bem, não temos mais dezesseis, nossa turma não é mais nossa família, e me parece mais fácil conquistar uma aldeia distante, sendo um forasteiro, do que a nossa própria aldeia, sendo um filho da terra.
No fundo, no fundo, ninguém realmente se importa com nossas batalhas diárias, nossas pequenas conquistas, nossos tropeços, nosso brilho breve de vaga-lume. É, nós crescemos, somos adultos, e aquele velho ideário mosqueteiro de um por todos e todos por um morreu. É cada um por si, infelizmente!
Tudo bem, não temos mais dezesseis, nossa turma não é mais nossa família, e me parece mais fácil conquistar uma aldeia distante, sendo um forasteiro, do que a nossa própria aldeia, sendo um filho da terra.
No fundo, no fundo, ninguém realmente se importa com nossas batalhas diárias, nossas pequenas conquistas, nossos tropeços, nosso brilho breve de vaga-lume. É, nós crescemos, somos adultos, e aquele velho ideário mosqueteiro de um por todos e todos por um morreu. É cada um por si, infelizmente!
sábado, 18 de agosto de 2012
Clarice: Feminino Adjetivo
Clarice insere outra adaga,
Sutil carícia no seio da estrela,
E a luz escorre suave,
Folha por folha,
Como um sangue luminar
Que rompe a inércia
Letárgica da realidade
E deságua nas retinas:
Mancha profunda na alma.
E em nossos lábios de morango,
(Sim, para Ela é tempo de morangos)
Um beijo lispectoriano
Desfaz o frio do quarto,
E a solidão se distrai
Ante Macabéa sem panos,
Despida do mundo...
Somos leitores, somos amantes!
Clarice, feminino adjetivo
De qualquer mulher.
Mulher, era Ela!
Somos todos de alguma forma...
Bruxa, misteriosa,
Pequena deusa, ínfimo de Deus,
Abismo íntimo!
(Thiago Luz)
Sutil carícia no seio da estrela,
E a luz escorre suave,
Folha por folha,
Como um sangue luminar
Que rompe a inércia
Letárgica da realidade
E deságua nas retinas:
Mancha profunda na alma.
E em nossos lábios de morango,
(Sim, para Ela é tempo de morangos)
Um beijo lispectoriano
Desfaz o frio do quarto,
E a solidão se distrai
Ante Macabéa sem panos,
Despida do mundo...
Somos leitores, somos amantes!
Clarice, feminino adjetivo
De qualquer mulher.
Mulher, era Ela!
Somos todos de alguma forma...
Bruxa, misteriosa,
Pequena deusa, ínfimo de Deus,
Abismo íntimo!
(Thiago Luz)
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Olhos Infantes
OLHOS INFANTES
Avante, olhos infantes!
Segue ele, soldado absorto
Em seu reino íntimo,
Avante, olhos infantes!
Segue ele, soldado absorto
Em seu reino íntimo,
Livre entre quatro paredes,
Atestando sua essência de menino.
Avante, castanhos flamejantes!
Segue ele, bárbaro à realidade,
Com a idade rutilante da aurora,
“Dom quixoteando” em sala em aula.
Avante, guerrilheiros da face!
Segue ele, um grito silencioso
Em tom de semblante pilhérico
Sob a turba de concentrados,
Guerreando em si, talvez:
A lição ou a imaginação?
(Thiago Luz)
Foto: Robert Doisneau
Atestando sua essência de menino.
Avante, castanhos flamejantes!
Segue ele, bárbaro à realidade,
Com a idade rutilante da aurora,
“Dom quixoteando” em sala em aula.
Avante, guerrilheiros da face!
Segue ele, um grito silencioso
Em tom de semblante pilhérico
Sob a turba de concentrados,
Guerreando em si, talvez:
A lição ou a imaginação?
(Thiago Luz)
Foto: Robert Doisneau
domingo, 15 de julho de 2012
Não podemos descansar dos nossos sonhos
Não podemos descansar dos nossos sonhos, tirar férias desse "trabalho"
que nos motiva. Mesmo que ninguém se importe, e acreditem, poucos
realmente se importam, nós continuamos a caminhar, a lutar essa batalha
inglória e solitária que trazemos na alma: sonhar.
E como andarilhos nessas trilhas mundanas e tortuosas, vamos em frente. Vez por outra, um sorriso de passagem nos dá fôlego ou um abraço nos protege das frias noites, mas, na maioria das vezes, as faces e os braços não são tão amigáveis... Em verdade, estamos longe da multidão!
Não podemos descansar do nossos sonhos, já disse, e o cansaço, implacável, apenas aumenta esse drama tão humano que é sonhar. Podemos chegar ao final e cair abatidos pelo tempo ou pela indiferença, mas olharemos para trás e sorriremos, porque a alegria sempre esteve na batalha diária, como uma epopeia escrita dia após dia no escuro do quarto, longe dos olhares e dos aplausos. Ou como bem escreveu Bernard Shaw, "nada fui do que sonhei, mas sonhei"
E como andarilhos nessas trilhas mundanas e tortuosas, vamos em frente. Vez por outra, um sorriso de passagem nos dá fôlego ou um abraço nos protege das frias noites, mas, na maioria das vezes, as faces e os braços não são tão amigáveis... Em verdade, estamos longe da multidão!
Não podemos descansar do nossos sonhos, já disse, e o cansaço, implacável, apenas aumenta esse drama tão humano que é sonhar. Podemos chegar ao final e cair abatidos pelo tempo ou pela indiferença, mas olharemos para trás e sorriremos, porque a alegria sempre esteve na batalha diária, como uma epopeia escrita dia após dia no escuro do quarto, longe dos olhares e dos aplausos. Ou como bem escreveu Bernard Shaw, "nada fui do que sonhei, mas sonhei"
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Thiago Luz: 1° lugar em Concurso de Poesia
No dia 26 de maio, no Teatro Municipal de Angra dos Reis, recebi o prêmio pelo 1° lugar no Concurso de Poesia "Brasil dos Reis" (categoria nacional - verso livre), organizado pelo Ateneu Angrense de Letras e Artes.
À equipe do Ateneu, meus sinceros agrdecimentos pela cerimônia e pelo carinho com que fui recebido e tratado durante minha permanência nessa rainha de belezas naturais que é Angra dos Reis.
Segue abaixo o poema premiado:
À equipe do Ateneu, meus sinceros agrdecimentos pela cerimônia e pelo carinho com que fui recebido e tratado durante minha permanência nessa rainha de belezas naturais que é Angra dos Reis.
Segue abaixo o poema premiado:
Natureza-Morta
“A árvore quando cortada, observa com
tristeza que o cabo do machado é de madeira.” (Provérbio árabe)
Observo a aurora chorar
Em chuvas ácidas
Sob a névoa de mil fábricas
E a escuridão tocar
Minhas raízes mais profundas
Sob o apocalipse da queda...
Vejo impuras tonalidades
De um vil cinza
A abraçar meu verde,
Enquanto sinto a seiva
Correr em sangue, vermelha,
E toda a selva a sentir no ventre
A grande perda:
Cada cadáver de
árvore
Como
natureza-morta
Em pintura
fúnebre.
Beijo o solo em último ato,
Derrotada como a lenha,
E indago ao mundo:
O que será do
futuro?
E me calo,
Calejada pelos
machados.
Thiago Luz
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Pensamentos & Meditações
"A noite sempre aprofunda nossas preocupações, mas nada que uma manhã
ensolarada na pele não abrande, requentando nossas esperanças... O
horizonte deixará para trás as cortinas da madrugada e o mar encenará
suas carícias em nossas retinas. Carpe diem." (Thiago Luz)
"Não há dúvida de que podeis obter mais, em vosso mercado, por um litro de leite do que por um litro de sangue, mas não é ao mercado que os heróis levam seu sangue." (H. D. Thoreau)
"Em uma sociedade drogada pela obediência aos sagrados apelos midiáticos, encoleirada pelas grandes corporações, bancos e toda a trupe capitalista, herói é uma espécie em extinção." (Thiago Luz)
"Todos os vícios, quando estão na moda, passam por virtudes." (Molière)
"Que nossos rascunhos cotidianos se tornem uma obra-prima!" (Thiago Luz)
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!" (Mario Quintana)
"Ser poeta é escavar a própria alma, mergulhar num oceano escuro dentro do peito e ainda assim falar de amor." (Thiago Luz)
"Não há dúvida de que podeis obter mais, em vosso mercado, por um litro de leite do que por um litro de sangue, mas não é ao mercado que os heróis levam seu sangue." (H. D. Thoreau)
"Em uma sociedade drogada pela obediência aos sagrados apelos midiáticos, encoleirada pelas grandes corporações, bancos e toda a trupe capitalista, herói é uma espécie em extinção." (Thiago Luz)
"Todos os vícios, quando estão na moda, passam por virtudes." (Molière)
"Que nossos rascunhos cotidianos se tornem uma obra-prima!" (Thiago Luz)
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!" (Mario Quintana)
sábado, 19 de maio de 2012
"A Nossa Canção" (Leoni/Thiago Póvoa/Thiago Luz)
domingo, 13 de maio de 2012
"A Nossa Canção" (Leoni/Thiago Póvoa/Thiago Luz)
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Entrevista com Thiago Luz
Confiram a minha entrevista ao Blog da Paulinha:
http://blog-da-paulinharj.blogspot.com.br/2012/05/thiago-luz-em-entrevista.html
http://blog-da-paulinharj.blogspot.com.br/2012/05/thiago-luz-em-entrevista.html
quarta-feira, 11 de abril de 2012
A Nossa Canção (Leoni/Thiago Póvoa/Thiago Luz)
Pessoal, nos classificamos em 1º lugar na eliminatória do Concurso de Composição do Leoni. E quando eu digo "nos classificamos", refiro-me a todos nós: eu, meu parceiro na letra, minha esposa que cantou e todos que nos ajudaram votando e pedindo votos para "A Nossa Canção". De coração, muito obrigado!!! Sem vocês lutando pela gente, com a gente, não conseguiríamos. Vocês são FODA!!! Obrigado!!!
terça-feira, 6 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Todos Dormem
O pior da insônia é saber que todos estão dormindo e você ali, acordado, tentando achar algo mais interessante do que um filme de sacanagem as três da madruga (sim, isso também é interessante, mas às vezes, poucas vezes, você não quer isso). Aí pega um livro ou rascunha um poema, enquanto os outros dormem e os corredores dão a falsa impressão de que teus passos soam alto. Na verdade, eles continuam silenciosos, ninguém os ouve – ninguém quer ouvi-los.
Então, na falta de algo melhor, você caminha desnorteado, tateando nas paredes, sem saber o que fazer para encontrar também essa bênção das multidões, o sono. Contar carneirinhos, assistir à tevê ou apertar o mute do próprio cérebro, ó, dúvida cruel! Você só quer ser como os outros e dormir, mas os versos martelam como enxaqueca e acordam como uma dose quase letal de cafeína.
Sêneca disse que a poesia é a insânia, mas desconfio que seja a insônia.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
A Droga da Obediência
A Droga da Obediência é um livro escrito por Pedro Bandeira, no qual narra a aventura de um grupo secreto de amigos da Escola Elite, denominado Karas, que tenta desvendar a causa do sumiço de vários jovens na cidade. Os Karas, liderados por Miguel, descobrem um plano maléfico, que consiste em dominar a mente dos estudantes com uma pílula.
Saindo das páginas desse belíssimo livro, quase um suspense “sherlockiano” (o qual, confesso, degustei com paixão lá no início da minha adolescência), vejo que não é uma realidade tão distante: adolescentes enfileirados, quase a ponto de provar uma droga que fará com que seus cérebros sejam dominados. Estariam esses adolescentes embarcando para o carnaval em Salvador? Ou quem sabe, ao invés de uma fila, estariam eles sentados lado a lado, sendo hipnotizados por uma tela iluminada?
Quem será o Kara a nos livrar dessa Droga? Quem será o Kara a nos acordar, livrando nossas mentes das ordens sexistas e consumistas da internet e da televisão? Quem será o Kara, o V de Vingança, o Batman? Em uma sociedade drogada pela obediência aos sagrados apelos midiáticos, encoleirada pelas grandes corporações, bancos e toda a trupe capitalista, herói é uma espécie em extinção... Já não se fazem mais Karas.
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